sexta-feira, 19 de junho de 2009

Entrevista ao Director do INP

Iniciamos hoje o nosso ciclo de entrevistas, conduzidas pelo “Repórter AAAINP”, com aquele que é o Director do INP, a casa que é a razão de ser da nossa Associação. Pensamos ser esta a melhor maneira de darmos corpo a este nosso projecto.

O Director do INP é actualmente o Prof. Doutor Miguel Varela que apresentamos em “post” anterior. Embora não seja antigo aluno do INP, Miguel Varela rapidamente “vestiu a camisola”, partilhou o espírito INP e imprimiu um novo ritmo, mais energia e projectos que se esperam de sucesso!

Assumiu a Direcção do INP há cerca de um ano que balanço faz?

O balanço é muito positivo. Os objectivos traçados no final do ano de 2008 foram plenamente alcançados. O INP reformulou toda a sua oferta formativa e alargou-a a novos campos científicos e pedagógicos. O INP tem, pela primeira vez, em quase meio século de existência, a sua vocação pioneira altamente vincada pela quantidade e qualidade da oferta formativa. Foram aprovadas oito licenciaturas, três mestrados e prevê-se a aprovação de mais outros três mestrados, um deles à escala internacional, num diploma conjunto em colaboração com uma universidade estrangeira.

O INP está numa fase pós-Bolonha, tendo já analisado todas as oportunidades e necessidades a todos os níveis, dos estudantes e dos agentes de mercado, decorrentes deste processo. Toda a oferta formativa foi pensada e repensada à luz destes novos paradigmas.

Também ao nível do corpo docente apostamos cada vez mais na qualidade e transmissão mista dos saberes académico e profissional.

Como descreve actualmente o INP?

O mundo está em permanente e acelerada mudança. O Instituto Superior Novas Profissões acompanha esse ritmo interpretando a mudança e adaptando-se constantemente. Temos um posicionamento baseado na qualidade de ensino que é confirmado pelo prestígio dos nossos diplomados no mercado.

Quais os desafios que se colocam hoje ao INP?

O objectivo do ensino superior, mais do que a formação técnica e científica dos estudantes, é a de formar bons cidadãos, que pautem a sua conduta na sociedade por elevados valores e princípios. Nem as universidades nem os institutos politécnicos devem alhear-se dessa função vital na sociedade portuguesa. É essa a nossa missão e o nosso desafio permanente.

Hoje há uma mudança de paradigmas, não há empregos para vida e o ensino é feito ao longo da vida, encontrando novos saberes e competências. O que o INP tem neste momento para oferecer e ajudar os seus Antigos Alunos neste caminhada?


A vida académica é um marco fundamental no percurso de cada um. Para além do saber adquirido e das competências desenvolvidas e como os sistemas socio-económicos mudam a um ritmo alucinante, aprende-se a inovar e a adaptar, assim como é determinante o espaço extra ensino-aprendizagem, as amizades e o espírito de solidariedade entre colegas, que se pretende para a vida. No INP não se pretende ensinar a crescer. Pretendemos, sim, que os estudantes “cresçam” na escola e que esta cresça neles durante toda a vida. Por isso também, o INP tem sempre as portas abertas aos seus alunos para reciclagem de conhecimentos ou formação pós-graduada e mestrados que ajudam a adaptar os conhecimentos e técnicas às constantes mutações dos mercado e consequentemente, da empregabilidade. Conscientes do papel dinamizador do INP na formação de quadros aptos para serem competitivos a nível nacional e internacional, é para nós um estímulo permanente, saber, assim, contribuir para o desenvolvimento de Portugal e da sociedade em geral.




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